Local dos Shows: Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. (R. Dragão do Mar, 81 – Praia de Iracema, Fortaleza – CE, 60060-390)
Festival Choro Jazz reúne grandes nomes em Fortaleza nos dias 7 e 8 de novembro, no Anfiteatro Dragão do Mar. Entrada gratuita.
Com uma programação repleta de grandes nomes, sempre com acesso gratuito, o Festival Choro Jazz é mais uma vez apresentado pela Petrobras, a grande incentivadora da proposta itinerante, pelo segundo ano consecutivo. Os shows da etapa Fortaleza acontecem nos dias 7 e 8 de novembro, no Anfiteatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, na Praia de Iracema, com entrada franca, como é característica do festival.
Confira a programação do festival em Fortaleza:
Em Fortaleza o público poderá desfrutar, no sábado, 7 de novembro, a partir das 19h, as apresentações da Marimbanda, mais emblemático grupo da música instrumental do Ceará para o Brasil, recebendo como convidado especialíssimo o mestre acordeonista e pianista Adelson Viana. O segundo show da noite é do grande andarilho da música do mundo, o mineiro Toninho Horta, mestre da guitarra, do violão, das harmonias, dos arranjos, das composições.
No domingo, 8 de novembro, também a partir das 19h, a plateia vai aplaudir Lorena Nunes, uma das cantoras e compositoras mais destacadas da cena do Ceará para o Brasil e para outros países. Lorena é também a apresentadora do Festival Choro Jazz, desde o ano passado, para as etapas Fortaleza e Jericoacoara. Fechando a segunda noite e a etapa Fortaleza do Choro Jazz, ninguém menos do que Marcos Valle, convidando Joyce Moreno, ambos cantores, compositores, instrumentistas, mestres da música do mundo, há décadas amplamente reconhecidos como referências internacionais na bossa, no samba, nas baladas, na canção brasileira, nas influências jazzísticas e na forte personalidade musical.
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Vindo de família de músicos – seu avô, o maestro João Horta foi destaque entre os
compositores de música sacra e popular no período barroco mineiro – Toninho teve as
primeiras aulas de violão com sua mãe Geralda, que era bandolinista, e seu irmão Paulo
contrabaixista. Na adolescência compôs suas primeiras canções, acompanhando cantoras
na TV Itacolomy e se destacava entre os jovens músicos de sua geração. Morando no Rio
de Janeiro a partir dos anos 70, TONINHO HORTA se tornou bastante conhecido nas rodas
do meio artístico, sendo admirado por todos pela sua performance bem pessoal, quando
tocava a guitarra ou o violão e pelas composições inventivas com sofisticada harmonia.
No II Festival Internacional da Canção em 1967, promovido pela Rede Globo de Televisão
com direção artística de Augusto Marzagão, TONINHO HORTA foi finalista com as suas
músicas “Maria Madrugada” letra de Júnia Horta e “Nem é Carnaval” em parceria com
Márcio Borges. No IV Festival Internacional da Canção, em 1969, no mesmo esquema do
anterior, TONINHO HORTA novamente finalista com a música “Correntes” cuja letra de
Márcio Borges foi censurada, tendo que fazer algumas alterações. Em 1970 integrou a
banda de Elis Regina e participou da gravação do LP “Ela”. Em 1972 participou em várias
faixas no LP Clube da Esquina de Milton Nascimento com os seus amigos músicos e
compositores, numa variedade de instrumentos, violão, baixo, bateria, percussão e vocal.
Em 1974 integrou o grupo “Som Imaginário” que ao lado de Milton Nascimento e
orquestra gravaram o histórico álbum duplo ao vivo “Milagres dos Peixes”.
Dentre os nomes com os quais Toninho Horta já dividiu o palco, gravou e/ou excursionou,
estão: Pat Metheny, Flora Purim, Nana Caymmi, Maria Bethânia, Rudi Berger, Jack Lee, Gil
Goldstein, Ronnie Cuber, Nicola Stilo, Gal Costa, Djavan, Danilo Caymmi, Dori Caymmi,
Flávio Venturini, Joyce Moreno, Tom Lellis, Alaíde Costa, Wagner Tiso, Ivan Lins, Edu Lobo,
etc.
TONINHO HORTA leva na bagagem cerca de 30 discos gravados e já tocou e gravou com
músicos renomados em mais de 40 países. É considerado hoje um dos maiores guitarristas
de jazz do mundo, sendo muito aclamado e respeitado internacionalmente. Mais de 80
músicas foram feitas em sua homenagem por artistas em todo o mundo. Em novembro de
2017 foi homenageado na Berklee College of Music, uma das mais importantes escolas de
música do mundo.
Em 2019 lançou seu mais recente trabalho, um álbum duplo intitulado “Belo Horizonte” de
Toninho Horta e Orquestra Fantasma, vencedor do Grammy Latino 2020 na categoria de
Melhor Álbum de Música Popular Brasileira. A banda que acompanha Toninho Horta há
mais de 30 anos, a Orquestra Fantasma, é composta pelos músicos Yuri Popoff (baixo),
Lena Horta (flauta), Neném (bateria) e André Dequech (piano/teclados). Tais músicos
contribuíram na elaboração dos arranjos para as melodias e harmonias inusitadas, que são
referências de estudo musical para músicos veteranos, mas principalmente para as novas e
futuras gerações de artistas.
Em 2021 Toninho Horta promoveu o Seminário Movimento Musical Além das Montanhas –
um evento sociocultural com cursos musicais, bate-papos e concertos didáticos – todos
com a música mineira e o Clube da Esquina como temas.
O quarteto Marimbanda celebra 26 anos de trajetória musical com um show especial no Festival Choro Jazz, no dia 7 de novembro próximo. Para a ocasião, recebe como convidado o acordeonista Adelson Viana, parceiro de longa data em gravações e apresentações. Adelson esteve presente tanto no primeiro álbum do grupo (Marimbanda, 2001) quanto no mais recente, (Lindo Sol, 2024), além de ter participado do show de lançamento do disco Caminhar em 2020.
O repertório inclui composições de Luizinho Duarte, como No Forró do Barro Seco e Morangotango – registradas por Adelson com a Marimbanda, além de obras do próprio acordeonista, parte importante da história do grupo. O público ainda ouvirá músicas de Lindo Sol e temas marcantes dos três álbuns anteriores.
Com quatro discos lançados – Marimbanda (2001), Tente descobrir (2005), Caminhar (2020) e Lindo Sol (2024) – o quarteto Marimbanda consolidou-se como referência na música instrumental brasileira, reconhecido pela identidade sonora própria e pelo alto nível técnico e criativo de seus integrantes: Heriberto Porto (flautas), Thiago Almeida (piano e arranjos), Netinho de Sá (baixo) e Michael da Silva (bateria). A Marimbanda também celebra a memória de Luizinho Duarte, baterista, compositor, arranjador e fundador do grupo, considerado mestre e figura essencial da música instrumental no país.
Adelson Viana, acordeonista, compositor, arranjador e produtor, construiu uma carreira marcada pela versatilidade. Filho de músicos, aprendeu acordeon com o pai, José Viana, e teve em Dominguinhos seu maior incentivador. Além da sanfona, toca piano, compõe, canta e soma mais de 35 anos de atuação, com 10 álbuns lançados que passeiam por gêneros como choro, forró, xote e xaxado.
Atuou em festivais no Brasil e no exterior, dividindo o palco com artistas como Raimundo Fagner – parceiro por mais de uma década – Zeca Baleiro, Elba Ramalho, Yamandu Costa, Naná Vasconcelos e Paulo Moura. Como cantor, representou o nosso forró no festival “BREST 2004”, na França, e em homenagens a Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira.
Entre seus trabalhos recentes estão o álbum Nessa Praia (com Cainã Cavalcante), o videoclipe Quixeramobim (com Fagner), o documentário Sanfona, Minha Arte, Minha Vida, além do disco O Nordeste nas canções de Luiz Gonzaga (2013).
Em 2018, recebeu o Troféu Gonzagão, o “Oscar da Música Nordestina”, em Campina Grande. Mais recentemente, lançou com o grupo Murmurando o álbum De cá pra lá, realizando turnês pela França e pelo Brasil
Vindo de família de músicos – seu avô, o maestro João Horta foi destaque entre os
compositores de música sacra e popular no período barroco mineiro – Toninho teve as
primeiras aulas de violão com sua mãe Geralda, que era bandolinista, e seu irmão Paulo
contrabaixista. Na adolescência compôs suas primeiras canções, acompanhando cantoras
na TV Itacolomy e se destacava entre os jovens músicos de sua geração. Morando no Rio
de Janeiro a partir dos anos 70, TONINHO HORTA se tornou bastante conhecido nas rodas
do meio artístico, sendo admirado por todos pela sua performance bem pessoal, quando
tocava a guitarra ou o violão e pelas composições inventivas com sofisticada harmonia.
No II Festival Internacional da Canção em 1967, promovido pela Rede Globo de Televisão
com direção artística de Augusto Marzagão, TONINHO HORTA foi finalista com as suas
músicas “Maria Madrugada” letra de Júnia Horta e “Nem é Carnaval” em parceria com
Márcio Borges. No IV Festival Internacional da Canção, em 1969, no mesmo esquema do
anterior, TONINHO HORTA novamente finalista com a música “Correntes” cuja letra de
Márcio Borges foi censurada, tendo que fazer algumas alterações. Em 1970 integrou a
banda de Elis Regina e participou da gravação do LP “Ela”. Em 1972 participou em várias
faixas no LP Clube da Esquina de Milton Nascimento com os seus amigos músicos e
compositores, numa variedade de instrumentos, violão, baixo, bateria, percussão e vocal.
Em 1974 integrou o grupo “Som Imaginário” que ao lado de Milton Nascimento e
orquestra gravaram o histórico álbum duplo ao vivo “Milagres dos Peixes”.
Dentre os nomes com os quais Toninho Horta já dividiu o palco, gravou e/ou excursionou,
estão: Pat Metheny, Flora Purim, Nana Caymmi, Maria Bethânia, Rudi Berger, Jack Lee, Gil
Goldstein, Ronnie Cuber, Nicola Stilo, Gal Costa, Djavan, Danilo Caymmi, Dori Caymmi,
Flávio Venturini, Joyce Moreno, Tom Lellis, Alaíde Costa, Wagner Tiso, Ivan Lins, Edu Lobo,
etc.
TONINHO HORTA leva na bagagem cerca de 30 discos gravados e já tocou e gravou com
músicos renomados em mais de 40 países. É considerado hoje um dos maiores guitarristas
de jazz do mundo, sendo muito aclamado e respeitado internacionalmente. Mais de 80
músicas foram feitas em sua homenagem por artistas em todo o mundo. Em novembro de
2017 foi homenageado na Berklee College of Music, uma das mais importantes escolas de
música do mundo.
Em 2019 lançou seu mais recente trabalho, um álbum duplo intitulado “Belo Horizonte” de
Toninho Horta e Orquestra Fantasma, vencedor do Grammy Latino 2020 na categoria de
Melhor Álbum de Música Popular Brasileira. A banda que acompanha Toninho Horta há
mais de 30 anos, a Orquestra Fantasma, é composta pelos músicos Yuri Popoff (baixo),
Lena Horta (flauta), Neném (bateria) e André Dequech (piano/teclados). Tais músicos
contribuíram na elaboração dos arranjos para as melodias e harmonias inusitadas, que são
referências de estudo musical para músicos veteranos, mas principalmente para as novas e
futuras gerações de artistas.
Em 2021 Toninho Horta promoveu o Seminário Movimento Musical Além das Montanhas –
um evento sociocultural com cursos musicais, bate-papos e concertos didáticos – todos
com a música mineira e o Clube da Esquina como temas.
Filha de pais paraenses, nascida no Rio de Janeiro e criada em Fortaleza, Lorena Nunes é uma infusão de Ceará y Pará, com notas cariocas e um dos nomes mais celebrados da música contemporânea cearense. O lindo timbre da voz de Lorena carrega a mistura típica do Brasil e conduz o ouvinte entre composições e arranjos cativantes, com forte referência à música negra como o afrobeat, o soul, o reggae, o samba e o jazz, tudo isso flertando com as diversas possibilidades do pop e da música brasileira. Cantora, compositora, Lorena baila entre os fazeres da arte, da produção y do business. Uma mulher-mar-multidão, onde tudo canta y com muito aṣé.
No show Embarcação Lorena Nunes apresenta as músicas de seu álbum mais recente, 𝑳𝒂 𝑴𝒂𝒓. A embarcação é uma tecnologia ancestral que se renova e se reinventa para manutenção da vida humana, atravessando gerações e continentes. Com essa qualidade mutável e resiliente, o show reflete a experiência da artista que re-existe buscando caminhos de fluir e desaguar seu canto e suas canções.
Ora em 𝒅𝒖𝒆𝒕𝒐 voz e violão, como uma brava jangada; ora um 𝒕𝒓𝒊𝒐 de voz e um par de musicistas em uma ciranda de instrumentos harmônicos como violão, guitarra, bandolim e a viola ou como foi gravado o álbum, vozes, violão e percussão em sinergia; ora um 𝒒𝒖𝒊𝒏𝒕𝒆𝒕𝒐 onde o canto de Lorena é contornado pelas texturas da guitarra e bandolim, do baixo e da bateria; a tripulação que acompanha a artista e o porte da nau podem mudar conforme o destino. Mas, como o rio que flui implacável ao mar, a Embarcação segue viagem. Originada no porto Ceará, com destino aos mais variados portos no Brasil e no Mundo.
Além das canções de 𝑳𝒂 𝑴𝒂𝒓, o repertório apresenta também releituras e as mais aclamadas do primeiro álbum de Lorena, o “Ouvi Dizer Que Lá Faz Sol”.
Ouça e assista Lorena Nunes em todas as plataformas de áudio digital e nas redes sociais de artista. @lorenanunuesoficial no Instagram, Youtube e Facebook.
Marcos Valle é um dos nomes mais versáteis e influentes da música popular brasileira. Pianista, cantor, compositor e arranjador, ele construiu uma carreira marcada pela inovação e pela habilidade de transitar com naturalidade entre diferentes estilos — da bossa nova ao samba, do soul ao funk, do jazz à música pop.
Nascido no Rio de Janeiro, em 1943, Valle começou sua trajetória musical ainda jovem e despontou nos anos 1960 com composições que se tornaram clássicos, como “Samba de Verão”, gravada no Brasil e no exterior, tornando-se um dos maiores sucessos internacionais da bossa nova. Sua obra reflete uma combinação de sofisticação harmônica e groove contagiante, com letras que acompanham as transformações culturais e sociais de cada época.
Com mais de 50 anos de carreira, Marcos Valle lançou dezenas de álbuns e colaborou com nomes como Elis Regina, Milton Nascimento, Azymuth, Sarah Vaughan, Leon Ware e Tim Maia. Sua música ganhou projeção mundial, especialmente entre DJs e produtores que redescobriram seu trabalho nos anos 1990, aproximando-o da cena moderna de acid jazz e música eletrônica.
Hoje, Valle é reconhecido como um dos grandes embaixadores da música brasileira contemporânea. Em suas apresentações, une a elegância da bossa nova, a energia do funk e o frescor da MPB moderna — celebrando uma trajetória que continua inspirando novas gerações de músicos e ouvintes em todo o mundo.
Cantora, compositora, instrumentista e arranjadora nascida no Rio de Janeiro em 31 de janeiro de 1948 (como Joyce Silveira Palhano de Jesus), Joyce Moreno é uma das vozes mais autênticas e inventivas da música brasileira. Wikipédia+2joycemoreno.com+2
TRAJETÓRIA E PERFIL ARTÍSTICO
Desde seus primeiros registros em 1964, quando participou de uma gravação em estúdio para o álbum Sambacana, Joyce já delineava uma carreira fora do comum — aos 16 anos já registrava estúdio e, quatro anos depois, lançava seu primeiro álbum solo. Wikipedia+1
Com domínio do violão, voz sofisticada e uma assinatura feminista (ao narrar na primeira pessoa a partir de perspectivas de mulher), suas composições ganharam gravações de grandes nomes da MPB e repercussão internacional. All About Jazz+1
No seu repertório de quase 400 composições registradas, Joyce aborda tanto a tradição da bossa nova e do samba quanto incursões contemporâneas no jazz e MPB, sempre com elegância e autenticidade. joycemoreno.com+1
DESTAQUES DA OBRA
RELEVÂNCIA PARA O FESTIVAL
Para o Choro Jazz 2025, Joyce Moreno representa a confluência perfeita entre tradição brasileira e sofisticação instrumental do jazz. Sua presença agrega não apenas a elegância da voz e do violão, mas também a força de uma compositora que dialoga com o moderno sem se desvincular de suas raízes. É uma artista ideal para um público que valoriza tanto a autenticidade da MPB quanto os cruzamentos entre choro, jazz e música de excelência.