Renato Braz

O cantor paulistano Renato Braz é uma das referências obrigatórias no atual cenário da música brasileira. Vencedor do 5º Prêmio Visa de MPB no ano de 2002, sua carreira vem sendo cada vez mais reconhecida nacional e internacionalmente.

Seu disco de estreia, Renato Braz (1996), lhe rendeu uma indicação ao Prêmio Sharp como melhor disco na categoria revelação. No 2º CD, História Antiga (1998), contou com a participação de Dori Caymmi como arranjador. Em 2002 lançou seu 3º CD, Outro Quilombo e, no mesmo ano, o CD Quixote. Com seu 5º CD, Por Toda a Vida (2006), ganhou o Prêmio Rival Petrobras na categoria Cantor Popular.

Em 2012 lançou seu 6º CD, Casa de Morar, um álbum de canções inéditas, com enfoque especial nos compositores de sua geração como Fred Martins, Mario Gil, Zé Renato e Claudio Nucci, além dos compositores que mais influenciaram seu trabalho como Dori Caymmi, Theo de Barros e Gilberto Gil.

Em 2014 lançou  os álbuns “Silêncio” – Um Tributo a João Gilberto, com Nailor Proveta e Edson José Alves e “Canela”, CD gravado com o quarteto de violões Maogani, dedicado a composições latino americanas.

Sua carreira internacional começou em 1999, com turnê por várias cidades da Alemanha. Em 2004, foi selecionado para representar o Brasil no Festival de Spoleto, realizado na cidade de Charleston, nos EUA. O sucesso da apresentação lhe rendeu convite para retornar em 2007, e também para participar, no mesmo ano, do Summer Solstice, concerto que é realizado anualmente na grande catedral gótica St. John The Divine em NY. Em 2008 fez sua estreia no Japão participando de um concerto no Triphony Hall em Tokyo.

Pela gravadora americana Living Music, gravou o CD “Saudade”  lançado em 2015 no Japão e Estados Unidos. O CD foi produzido pelo saxofonista americano Paul Winter. Saudade ainda não foi lançado no Brasil.

No início de 2015 junto a quatro artistas e três  gerações distintas, Dori Caymmi, Breno Ruiz, Mário Gil e  o cantor português Roberto Leão, lançaram o CD “Mar Aberto”.

A canção Mar Aberto, uma parceria de Breno Ruiz com Cristina Saraiva, deu o título ao disco por representar, de alguma maneira, o diálogo entre as diferentes gerações que o compõe e também por ser uma metáfora precisa do elo intercontinental presente na escolha do repertório, na origem do próprio disco e nas raízes da canção brasileira.

O repertório visita compositores como Zeca Afonso e Dorival Caymmi. Passeia por canções consagradas, como Saveiros; por outras menos conhecidas, como o fado Francisca Santos das Flores, além de inéditas do Breno e Mário , inaugurando, inclusive, uma parceria dos dois. Ainda entre as inéditas, há também a canção “No Coração das Procelas” de Dori Caymmi, referência musical dos quatro artistas e padrinho desse trabalho. Ao lado da cantora Jussara Silveira gravou o disco “Fruta Gogoia” um tributo a Gal Costa, com arranjos e regência de Dori Caymmi.

Lançou em outubro do ano passado seu 16º álbum intitulado “Canto Guerreiro – Levantados do chão” com participações de Gilberto Gil, Chico Buarque, Milton Nascimento, Guinga, Miucha e Paul Winter entre outros.

Atualmente prepara um disco de voz e piano com o compositor Breno Ruiz que será lançado ainda este ano.