Sérgio Santos

release

Em 1982 o mineiro Sérgio Santos, nascido em Varginha, sul de Minas Gerais, participa como cantor do espetáculo “Missa dos Quilombos” de Milton Nascimento. A partir daí aperfeiçoa seus conhecimentos musicais como violonista, intérprete, arranjador e compositor.

Em 1991 conhece o poeta Paulo César Pinheiro que vem a se tornar o seu grande parceiro. Com ele compõe uma obra de mais de 250 músicas. Essa obra é cantada por artistas como Leila Pinheiro, Joyce, Ana de Hollanda, Alcione, Fátima Guedes, Simone Guimarães, Cláudio Nucci, Olívia Hime e Milton Nascimento. Faz canções também em parceria com Olívia Hime, Francis Hime, Márcio Borges, Murilo Antunes, Tavinho Moura, Fernando Brant, André Mehmari.

Em 1995 lança seu primeiro CD “ABOIO”, com participações de Sivuca e do violonista Raphael Rabello. Com ele é indicado ao 9o Prêmio Sharp de Música, em maio de 1996. Em 1997 participa do Kaiser Bock Winter Festival, dividindo a noite com Gal Costa, Guinga e Banda Mantiqueira.

Em 1998 faz uma turnê percorrendo 7 capitais espanholas. Ainda em 1988, lança pela gravadora Pau-Brasil, o CD “MULATO” com seus sambas em parceria com Paulo César Pinheiro. O disco é lançado nos EUA pela gravadora Blue Jackel. Em junho de 1999 se apresenta em Los Angeles, EUA, no Hollywood Bowl, um dos templos sagrados da música americana e um dos mais conceituados palcos do mundo. Se apresenta também em San Francisco, no Herbst Theater.

Em 2000 participa como cantor convidado, da Sinfonia do Rio de Janeiro, de Francis Hime. Em julho de 2001 se apresenta no VIII Festival Internacional de Jazz de Lérida, Espanha.

Em janeiro de 2002 lança pela gravadora Biscoito Fino o seu terceiro CD, “ÁFRICO”, com participações especiais do Grupo Uakti, de Olívia Hime, Joyce e Lenine, numa celebração da influência da cultura negra na MPB. Esse trabalho foi vencedor do Prêmio Rival-BR em agosto de 2002, como o melhor CD do ano no Brasil. Em 2017, ÁFRICO é o primeiro disco a integrar a Discoteca Básica do Século XXI do Museu da Imagem e do Som.

Lança em 2004 o seu quarto CD, “SÉRGIO SANTOS” , com participações de Francis Hime e Leila Pinheiro. Em 2005 se apresenta em Paris, na sede da Unesco, como intérprete da Sinfonia do Rio de Janeiro, de Francis Hime, no encerramento do Ano do Brasil na França. Em 2006 se apresenta em Charleston, South Carolina, EUA, no Spoleto USA Festival.

Em 2007 lança “IÔ SÔ”, um trabalho inspirado no congado mineiro, com participações de Joyce e de Dori Caymmi. Com esse trabalho se apresenta na Itália, na Argentina e no Uruguai.

Em 2009 lança o seu sexto trabalho, “LITORAL E INTERIOR”, com participação de Mônica Salmaso e com arranjos para orquestra de Dori Caymmi e André Mehmari. A música que dá titulo ao trabalho é indicada ao 11.o Grammy Latino em 2010, na categoria Melhor Canção Brasileira. Ainda em 2010 faz uma série de 10 shows no Japão, no Blue Note Tokyo, como convidado da cantora Joyce.

Em 2012 lança o CD “TRIZ”, uma colaboração entre Sergio e o pianista André Mehmari e o guitarrista Chico Pinheiro, trabalho que a crítica destacou entre os melhores do ano. Com esse trabalho, em 2013 realiza uma turnê por 8 cidades brasileiras.

Em dezembro de 2013 lança “RIMANCEIRO”, no Japão pela Impartment, e no Brasil pela Biscoito Fino. Esse disco comemora os 20 anos da sua parceria com Paulo César Pinheiro. Tem com esse trabalho feito shows pelo Brasil, com grande sucesso de público e critica.

Em 2019 lança “SÃO BONITAS AS CANÇÕES” pela gravadora Kuarup, disco de intérprete, gravado com um quarteto formado por André Mehmari, Rodolfo Stroeter, Nailor Proveta e Tutty Moreno.